terça-feira, 26 de abril de 2011

Seia reduz impactos dos incêndios

Foi lançado o concurso público internacional para a execução da empreitada para a estabilização de emergência e ordenamento e recuperação de povoamentos afectados pelos incêndios em três florestas públicas na região Centro.
Estas empreitadas visam a intervenção em perímetros florestais, co-geridos pela Autoridade Florestal Nacional, afectados por grandes incêndios florestais em 2010 em Seia, São Pedro do Sul e Castro Daire.
Com um orçamento global de 777 mil euros, ao abrigo do Proder, estas empreitadas têm como finalidade assegurar a minimização da erosão das encostas e a recuperação da operacionalidade da rede viária florestal.
O Proder, na sequência dos grandes incêndios florestais ocorridos em 2010, abriu um concurso específico para apoio financeiro a intervenções de estabilização de emergência pós-incêndio. Foram aprovados 28 projectos de investimento, com a atribuição de cerca de 2,5 milhões de euros de apoios públicos, que alavancam um investimento total de 4,6 milhões de euros.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Seia promove eficiência energética

O Município de Seia viu aprovados cinco projectos piloto de eficiência energética na região Centro, com uma comparticipação total superior a cinco milhões de euros, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). De Seia foi aprovado o “Plano de Promoção de Eficiência Energética” do Município, que vai receber 374.569,61 euros. O projecto pretende valorizar os benefícios decorrentes da implementação de soluções de utilização racional de energia no edifício dos Paços do Concelho e áreas públicas adjacentes, noticia o Jornal Porta da Estrela.

Inaugurado hoje o Museu Natural da Electricidade

Abriu hoje ao público o Museu Natural da Electricidade.
Com este novo equipamento cultural o Município pretende dar a conhecer o passado, o presente e o futuro da produção de electricidade no Sistema Hidroeléctrico da Serra da Estrela, divulgando o património tecnológico, natural, social e cultural que lhe está associado.
Este Museu nasce a partir deste espaço onde hoje nos reunimos: a centenária Central da Senhora do Desterro, o primeiro aproveitamento hídrico, dos quatro existentes sobre o rio Alva, a ser instalado pela Empresa Hidroeléctrica da Serra da Estrela, hoje EDP, que permitiu que a 23 de Dezembro de 1909 a energia eléctrica chega-se a Seia pela primeira vez, um marco no desenvolvimento da região.
Estes acontecimentos foram de grande relevo para o concelho e marcaram o início de uma era de parcerias que o Município de Seia viria a estabelecer com a EDP, de que constituem exemplo o Contact Center de Seia, a cedência da Mata e Central Hidroeléctrica da Senhora do Desterro, agora Museu Natural da Electricidade.
Durante esta semana, em que a Europa constrói a Energia do Futuro, Seia reforça a sua vocação de Concelho referência em matéria ambiental, através do lançamento de acções promotoras da Energia Sustentável, impulsionando novas formas de mobilidade ou outras iniciativas sobre eficiência energética, desenvolvidas em parceria com a ADENE – Agência para a Energia, entidade qual a qual rubricará um protocolo nesta área.
Releva-se a era de parcerias que o Município de Seia tem vindo a estabelecer com a EDP. Desde a atitude verdadeiramente pioneira de instalar aqui o seu Contact Center, que emprega actualmente 300 pessoas, à cedência ao Município de 136 hectares que constituem o belo cenário que é a Mata do Desterro, local onde a Câmara pretende criar um parque geoecológico: a casa do clima e um parque de recreio e lazer, em complemento ao trabalho desenvolvido pelo CISE – Centro de Interpretação da Serra da Estrela.

Este novo espaço museológico tem condições para ser mais uma uma referência da região da Serra da Estrela e do concelho de Seia, em particular, à semelhança do impacto pedagógico, cultural e social que têm desenvolvido os restantes museus existentes em Seia: O Museu Nacional do Pão (Privado) e Museu do Brinquedo.
É preciso valorizar o que temos, apostando numa vertente cultural como afirmação do nosso desenvolvimento.
A Serra da Estrela tem uma potencialidade enorme para ser “vendida” durante os 12 meses do ano. Ou seja, aquilo que era a forma como a Serra da Estrela era “vendida” até aqui, num Turismo de Inverno com a questão da neve, é algo que não pode continuar acontecer, por diversas razões! Porque aquela questão que tornava de uma forma fácil a “venda” da Serra da Estrela por este motivo, hoje é muito mais difícil de acontecer. Em primeiro lugar, por causa da questão das alterações das condições climatéricas, que deixa territórios como o nosso muitas vezes dependentes sob o ponto de vista turístico de um produto que muitas das vezes deixa de acontecer naquele espaço temporal a que estávamos habituados. Por outro lado, a questão dos “low-costs” fez com que as pessoas sejam colocadas hoje em destinos muito próximos de nós e por valores muito concorrenciais com aquele que praticamos.
Este Museu insere-se num conjunto de infra-estruturas e equipamentos que têm uma atractividade muito própria. Nós temos a “jóia da coroa”, temos o Centro de Interpretação da Serra da Estrela, que tem uma enormidade de actividades, que conjugadas com aquilo que é o laboratório natural da Serra, podem fazer aqui coisas muito engraçadas, quer em termos do turista que é indiferenciado, que pode ser um defensor ou praticante do turismo de natureza, ou mesmo aquele que é um apologista das novas modalidades como é a questão do turismo científico. Depois temos uma rede de museus, que começa a ser construída, como já referi anteriormente. Tudo isto pode proporcionar a possibilidade junto daqueles que nos visitam de criar um conjunto de roteiros diferenciados, que lhes permite estar numa mesma zona durante um espaço temporal sem que se tornem repetitivos.