quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Incapacidade política e falta de influência do PSD local afasta Seia da Administração da ULS-Guarda

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) anunciou, em nota de imprensa, a nomeação de Ana Manso, antiga administradora hospitalar e deputada do PSD, para presidir ao Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.
Conhecida a equipa que constitui aquele órgão, e sem querer colocar em causa a competência da personalidade sobre a qual recaiu a escolha, o Partido Socialista de Seia vem repudiar fortemente o afastamento de Seia da Administração da ULS/Guarda, onde vinha mantendo um lugar (vogal), nos termos dos compromissos assumidos por ocasião da constituição daquela Entidade Pública Empresarial.
A inclusão do Hospital de Nossa Senhora da Assunção, em Seia, foi decisiva para a criação e consolidação da Unidade Local de Saúde da Guarda, num processo em que a Administração Regional de Saúde do Centro sempre garantiu que o Hospital de Seia veria reforçadas as suas competências, especialidades, esfera de influência e representatividade.
Não foi isso que aconteceu, como atestou o vazio de liderança no Hospital de Seia, que se instalou após a integração do Hospital na ULS, em que o Conselho de Administração, durante tempo em demasia, esteve mais ausente do que presente.
O afastamento de Seia da administração da ULS demonstram desconsideração e falta de respeito e são um rude golpe na propalada unidade distrital, tantas vezes apregoada.
Mas permite aferir da incapacidade política e da falta de influência do PSD/Seia, um partido que não fala, que não exige e que prefere a obediência partidária à defesa dos interesses do nosso Concelho.
O Partido Socialista de Seia, enquanto poder na Câmara Municipal, tem sido o único referencial de estabilidade, mas também de garantia na defesa dos interesses da nossa terra,
independentemente de quem está no governo central.