quinta-feira, 21 de março de 2013

A Alternativa IV



Acessibilidades e emprego no topo das prioridades do PS


A Comissão Politica do Partido Socialista de Seia reuniu, esta segunda-feira, num encontro amplamente participado, para analisar a situação política local e recentrar o debate político em torno dos temas estruturantes para o futuro do Concelho.
Acessibilidades e emprego mantêm-se no topo da agenda do PS, por serem duas matérias que não podem ser dissociáveis e que devem exigir, de quem tem responsabilidades ao mais alto nível, um combate permanente.
Os Itinerários Complementares da Serra da Estrela são absolutamente fundamentais para nos tornarmos mais atrativos, para que a economia desta região conheça um novo impulso e se torne mais competitiva, favorecendo a instalação de novas empresas e a criação de postos de trabalho.
O PS reiterou a sua forte oposição ao esvaziamento dos serviços e valências do Estado, alertando para que a comunidade se mobilize, sempre que estejam em causa os interesses do nosso Concelho.
Nos últimos três anos, recorde-se, o Governo desqualificou o Tribunal de Seia, e o Centro de Emprego, encerrou extensões de saúde, suspendeu as obras anunciadas para a Escola Secundária e o Centro de Saúde de Seia e meteu na gaveta as novas acessibilidades.
Esta ofensiva precisa de ser estancada, como o fizemos relativamente ao Hospital de Seia, face a uma previsível alienação para a esfera privada.
Em oposto ao silêncio confrangedor do PSD/Seia, o PS vai continuar a ser essa voz ativa, exclusivamente concentrada nos problemas das pessoas e na defesa dos interesses do Concelho.
Em defesa das freguesias, até ao fim
O plenário manifestou coerência e solidariedade à Câmara e Assembleia Municipal de Seia no âmbito do processo de reorganização das freguesias, tendo o PS reafirmado que assume a defesa do mapa administrativo do concelho, considerando que as freguesias agregadas irão perder a sua identidade, bem como conquistas importantes alcançadas ao longo do tempo, nomeadamente na área social, entre outras.
Aquele órgão do partido elogiou a firmeza até aqui manifestada em todo este processo, porque tal reflete a vontade expressa das populações.
O PS/Seia não deixará de responsabilizar quer o Governo do PSD, que criou a lei que extinguiu as freguesias, quer os deputados do PSD do distrito da Guarda, que aprovaram o novo mapa na Assembleia da Republica e, ainda, o PSD de Seia, que procura fomentar bairrismos doentios, procurando daí retirar dividendos eleitorais, como se não tivesse nada a ver com o assunto.
O PSD, por ser o único autor moral e material da extinção de quinze freguesias do nosso Concelho, tem de ser fortemente penalizado nas próximas eleições autárquicas, porque esta é a única forma das pessoas mostrarem o seu descontentamento.
Independentemente do sentido de voto, Filipe Camelo adiantou que é preciso reconciliar os eleitores com os eleitos e que a sua candidatura estará exclusivamente concentrada em propostas concretas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, falando verdade, sem truques ou ilusionismos e mantendo a política de proximidade até aqui praticada.
Candidatos em todo o Concelho
O processo eleitoral autárquico foi outro dos assuntos abordados. O Presidente da estrutura concelhia senense deu conta de que está em fase adiantada o trabalho de elaboração das listas às freguesias, após o qual será iniciado o processo de elaboração das listas para a Câmara e Assembleia Municipal sobre as quais também já estão a decorrer algumas conversações.
A candidatura autárquica está também a constituir um grupo de trabalho, onde constam diversas personalidades, transversais a vários setores da sociedade civil, no sentido de definir as linhas orientadoras que estarão na base do programa eleitoral com o qual o PS se apresentará aos eleitores, que obrigatoriamente irá refletir o que são os anseios da comunidade.
José Carlos Ribeiro mandatário
A informação já havia sido avançada, recentemente, em reunião do secretariado da concelhia socialista senense, pelo próprio candidato, mas foi agora retificada pela Comissão Politica.
Filipe Camelo congratulou-se com a disponibilidade e colaboração manifestada pelo economista/gestor que desempenha funções diretivas na EDP, considerando José Carlos Ribeiro como uma figura de primeira linha, com grande capacidade e conhecimento, que constitui um valor acrescentado, pela sua motivação, empenho e capacidade de luta.
O candidato socialista refere, ainda, que a escolha do economista, que já desempenhou as funções de Presidente da Assembleia Municipal (2001-2005) pretende acentuar a mensagem de rigor e credibilidade, valores pelos quais o PS se tem vindo a pautar na governação da Câmara Municipal.


A Alternativa III



A Alternativa II



sábado, 26 de janeiro de 2013

Filipe Camelo anuncia recandidatura à Câmara Municipal

Jantar de Reis dos socialistas senenses mobilizou duas centenas e meia de pessoas, entre militantes, simpatizantes, autarcas, dirigentes associativos e sociedade civil.

O Partido Socialista de Seia promoveu, esta sexta-feira, a tradicional Ceia de Reis, um encontro que se realiza anualmente e que constitui não só uma oportunidade para manter e reforçar afetos e rever amigos mas, sobretudo, para partilhar ideias e valores, com a autenticidade que nos carateriza. No fundo, um lugar de aprendizagem, de conhecimento mútuo, de fortalecimento do partido e de criação de laços fortes entre todos.
A iniciativa ficou marcada pelo anúncio expectável do actual líder da estrutura concelhia do PS, Filipe Camelo, à Câmara Municipal de Seia, onde cumpre o primeiro mandato enquanto Presidente.
Expectável, porque Filipe Camelo foi o único militante que manifestou, em tempo oportuno, junto dos órgãos do Partido, essa disponibilidade para continuar a liderar o projeto do PS na Câmara Municipal, que o autarca considera “impossível de implementar num único mandato de quatro anos”, tendo recebido o apoio unânime da Comissão Politica Concelhia.
No uso da palavra, o dirigente socialista começou por apelar ao PS para se unir na ação, nestes tempos que são de enorme dificuldade. “As necessidades da nossa comunidade pedem do PS uma atitude forte e decidida, próxima das pessoas, porque a política não se pode nem deve esgotar nos políticos, mas sim no servir dos altos interesses das populações”, referiu, reiterando que é nesse objetivo que o PS tem de estar concentrado.
Registou, com agrado, o elevado número de pessoas presente na ocasião, que extravasou, em muito, o universo de militantes do Partido, naquilo que considerou tratar-se de um grande sinal de motivação, empenho, determinação e de vitalidade, condições essenciais, tal como na vida, à luta politica.
Mas também “como um voto de confiança e um estímulo, renovador de energia”, prometendo ser incansável no combate aos problemas e encontrar para eles as melhores soluções.
Dizendo que sempre acreditou que ninguém faz nada sozinho, apelou à junção de forças e sentido de união, em defesa dos interesses do Concelho.
Sob esse desígnio, convocaria, seguidamente, todos os presentes e aqueles que se queiram juntar ao projecto do PS, porque são muitos os ativos de que o concelho dispõe, que não podem nem devem ser desperdiçados e que, necessariamente, deverão ser colocados ao serviço do trabalho da equipa do PS, para que a qualidade de vida e bem-estar dos munícipes do Concelho de Seia seja cada vez mais consolidada.
O PS continuará a ser, por isso um espaço de e para todos, um lugar inclusivo e integrador, que reconhece as diferenças e com elas aprende.
Câmara Municipal com obra feita
Reconhecendo que existem ainda muito problemas por resolver, o também Presidente da Câmara aproveitou a oportunidade para evidenciar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no Município, do qual faz um balanço muito positivo, atendendo a uma conjuntura actual desfavorável sem precedentes.
Assegurou que o Município tem agido rápido, mas com equilíbrio, perante os problemas.
Começou por evidenciar a consolidação e convergência financeira da autarquia, que consumiram grande parte das energias, nos últimos três anos. Desde logo, porque havia a necessidade de transferir a dívida dos fornecedores para a banca, aliviando a carga sobre as nossas empresas e libertando dinheiro para a economia local.
Simultaneamente, frisou a captação de recursos para ações e investimentos e o estabelecimento de parcerias importantes, cujos resultados começam a ser visíveis, através do surgimento de novas iniciativas associadas ao setor do turismo, que favorecem a criação de novos postos de trabalho, novas marcas e produtos e um novo posicionamento de Seia no âmbito da promoção turística.
Prometeu, nesse âmbito, continuar a capitalizar o que de melhor existe no tecido empresarial do Concelho, dando-lhe condições para que se torne mais competitivo, assente numa economia mais moderna, inovadora e sustentável.
Destacou, igualmente os recursos ambientais, enquanto ativos importantes da estratégia de desenvolvimento em curso, através da ampliação da cobertura das redes de abastecimento de água e saneamento básico, com a entrada em funcionamento de dezenas de estações de tratamento e infra-estruturas
Frisou, entre outras áreas de actuação, o sector da educação, através do apoio permanente a um ensino integral que cria condições para as nossas crianças competirem como futuros profissionais de igual para igual, desde o jardim-de-infância até ao ensino superior.
Mas também o reforço dos apoios sociais, tendo em vista combater as desigualdades que a crise global acentuou.
O dirigente socialista tem noção não só das vitórias alcançadas, mas também das batalhas perdidas, fruto de decisões erradas do governo central, mas assegura não se dar por vencido.
Para que o Concelho tenha êxito, Filipe Camelo espera continuar a contar com uma frente ampla e coesa, assente no partido e na comunidade.
Refere que o ano que agora se inicia é altamente desafiador: “as contas públicas estão apertadas, com particular incidência nas finanças municipais, e não há margem de manobra, nem tempo para experiências”, mencionando que só o PS, com a sua capacidade e conhecimento, continua a ter condições de governar o Concelho.
No entendimento do autarca, os tempos difíceis que a generalidade dos portugueses vivem, exigem de quem tem responsabilidades ousadia e inovação, bem como novos modelos e o recurso à criatividade, enquanto suporte para ultrapassar fronteiras e obstáculos, porque práticas tradicionais não são mais capazes de resolver os novos desafios.
PSD/CDS-PP devem ser sancionados nas próximas eleições autárquicas
Relativamente às eleições autárquicas, assegurou que o partido tem a obrigação de concorrer para ganhar em qualquer sítio, “porque somos, de facto, a única alternativa perante a subserviência partidária, os interesses, as ambições ou vaidades que se chocam no PSD”, disse.
Recordou mesmo que “ninguém ouve e vê estes senhores em lado nenhum, com exceção para as visitas ministeriais, onde gostam, pomposamente, de constar da fotografia, como de verdadeiros emplastros se tratassem”.
Mas o mais grave, recorda o dirigente socialista, “ é que essas pessoas, que ambicionam conquistar a Câmara, são as mesmas que assistiram mudas e caladas ao encerramento das extensões de saúde, à extinção das nossas freguesias, ao esvaziamento do tribunal e, até sobre a ameaça de alienação do nosso Hospital, não se lhes conheceu uma única palavra”, enfatizou, aludindo ainda à suspensão das obras na Escola Secundária e no Centro de Saúde de Seia, bem como à perda de autonomia do Centro de Emprego de Seia.
“Romperam o silêncio a 10 meses das eleições para anunciar, imagine-se, a criação de um Conselho Consultivo, mas a verdade é que não usaram junto do Governo a sua suposta capacidade de influência, para ajudar a resolver um único problema que fosse”, acrescentou.
Filipe Camelo atribui essa postura “à inabilidade ou, quem sabe até, à existência de uma estratégia de obstaculizar a ação da Câmara Municipal, com objetivos estritamente eleitorais, ignorando que quem perde é o Concelho, apesar de se ler nos jornais que os vereadores da coligação PSD/PP apelam, (não se sabe a quem, nem para onde), para que sejam resolvidos alguns problemas.
O líder da concelhia socialista deu o exemplo da reorganização das freguesias, uma matéria sobre a qual diz se desconhecer a posição, em definitivo, do PSD/Seia. “Será a do PSD da Assembleia Municipal, a do PSD da Câmara ou da Comissão Política Concelhia.?, ninguém sabe…”, sustentou.
Perante esta “pálida imagem do que nos esperaria porventura se o PSD ganhasse as próximas eleições”, Filipe Camelo incentiva o Concelho a penalizar e sancionar o partido “laranja” nas próximas eleições autárquicas.
Disse, ainda, acreditar na renovação do apoio dos senenses. Apesar das restrições orçamentais em época de crise terem impedido a realização de mais obras, espera continuar a trilhar o caminho, iniciado há três anos, mantendo grande optimismo relativamente ao futuro.
É que, frisou, para além da consolidação das contas da autarquia, existe uma carteira de projectos que o Município tem vindo a ultimar, que o colocam em condições de fazer ainda mais no próximo mandato, com as oportunidades que surgirão no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio.
Promete, nessa medida, que o concelho estará na linha da frente.
Sobre a batalha eleitoral que se avizinha elege o combate à abstenção como uma das prioridades, sem ilusionismos e promessas fáceis, rematando que os grandes adversários do PS não são o PSD, o CDS ou o PCP, como a todos querem fazer crer.
“Os nossos grandes adversários são os problemas das pessoas”, concluiu